Após 10 anos de queda, número de miseráveis volta a subir no Brasil

Com o Advento da Constituição Federal de 1988, o Poder Constituinte inovou o cenário político brasileiro, Criando Objetivos Fundamentais da República quais visam efetivar a observância ao Princípio da Dignidade Humana, e as demais garantias e direitos Fundamentais concedidos pelas Constituição. Dentre esses objetivos, está expresso no inciso III do referido Artigo que erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, é um deles.

Todavia, como ensinou Platão, no mundo do Dever-ser, tudo é perfeito, entretanto, no mundo do Ser a realidade é diferente, principalmente aqui no Brasil.

Extrai-se dos meios de comunicação que o Brasil conta hoje com 10,45 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza. Pelos dados do IPEA, é considerada de extrema-pobreza a renda mensal por pessoa de até R$ 77,00 (setenta e sete reais por mês) vejamos o teor da matéria:

Após uma década de queda na miséria, o número de brasileiros em condição de extrema pobreza voltou a subir em 2013. O país tinha 10,08 milhões de miseráveis em 2012, contra 10,45 milhões um ano depois, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O aumento é de 3,7%.

O cálculo leva em conta o número de indivíduos extremamente pobres com base nas necessidades calóricas – aquelas com renda insuficiente para consumir uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias para suprir uma pessoa de forma adequada, com base em recomendações da FAO e da OMS. A conta estima diferentes valores para 24 regiões do país.

Esta é a primeira alta da série histórica do indicador, com início em 2004. Desde 2003 – quando o Brasil possuía 26,24 milhões de pessoas na miséria, o número de miseráveis caía continuamente, chegando a uma queda de 61% até 2012.

Os dados constam do banco de dados público do Ipea, e foram atualizados nos dias 30 e 31 de outubro. Procurado pelo G1, o instituto informou que os mesmos ainda estão sendo analisados e que não há previsão para sua divulgação oficial.

Esses dados refletem a figura política do País, que nos dias atuais, onde a tecnologia se faz presente e cresce a cada dia mais, conta ainda com quase, 11 milhões de pessoas vivendo com míseros R$ 77,00 (setenta e sete reais) por mês, dentro desse alto índice da inflação do País. É nessas horas que me pergunto, para onde estão indo os impostos recolhidos no país, de uma das maiores cargas tributárias do mundo, para onde estão indo as contribuições sociais, taxas e demais tributos encaminhados ao fisco, pois certeza temos, que na saúde, segurança, transportes e políticas Públicas não estão, então onde está esse dinheiro?

Uma coisa é certa, na conta bancária dessas pessoas que estão necessitadas é que não está!

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/11/apos-10-anos-de-queda-numero-de-miseraveis-volta-subir-...